Afonso Augusto da Costa nasceu a 6 de março de 1871, em Seia, distrito da Guarda.
Foi um advogado, professor universitário, político republicano e estadista português. Passou a infância em Santa Marinha onde aprendeu as primeiras letras. Feito o seu curso, matriculou-se na universidade de Coimbra em 1888 e concluiu a sua formação em Direito em 1894. Tornou-se professor com apenas 25 anos.
Em 1896 era professor da Universidade, sendo o mais jovem professor e em 1900 tornou-se professor catedrático. Pouco depois começou a exercer a advocacia com grande sucesso, sendo a sua capacidade argumentativa reconhecida. Entrou na política cedo, defendendo ideias republicanas, o seu papel na agitação política que levou à queda da monarquia foi muito importante. Iniciou-se na maçonaria em 1905. Ministro da justiça após a proclamação da república, preparou as leis basilares do novo regime. Assumiu também por diversas vezes os cargos de Chefe do Governo e Ministro das Finanças entre 1913-14 e 1915-16, organizou o primeiro orçamento equilibrado desde o triunfo do liberalismo. Criou o Ministério da Instrução e promoveu a intervenção de Portugal na 1ª Guerra Mundial. Exilado em França, deste 1918, não voltou a residir em Portugal.
Em 1919 presidiu à conferencia de Paz e foi até
28 de maio de 1926, chefe da delegação portuguesa na Sociedade das Nações. Nesse
mesmo ano, deu-se o golpe de 1926, que instaurou a Ditadura Militar, abrindo
caminho à ditadura nacional do presidente da República Óscar Carmona que vem a
desembocar no regime do Estado Novo. Num país que vivia sob um regime político
que não era aquele pelo qual, desde novo combatera, Afonso Costa faleceu a 11
de maio de 1937, em Paris, França.
“Somos o que
somos e se somos é porque somos parte da soma daquilo que nós somos.” - Afonso Costa
Érica
dos Santos Campos | n.º 8 | 9.º D
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